Avanços e Deficiências da Educação Brasileira

Publicado: 24 de setembro de 2010 em Escola

Quase todas as crianças a partir de 7 anos estão matriculadas na escola. A taxa de alfabetização do Brasil passa dos 90% pela primeira vez na história nacional. Mas, comemorar ou lamentar? That’s the question.

Apesar da taxa de alfabetização ter aumentado, a educação continua sem qualidade. O resultado é uma produção em massa de analfabetos funcionais, pessoas que sabem ler, mas não conseguem compreender bem o que lêem. Apesar das taxas de repetência e do atraso escolar dos brasileiros estarem bem acima da média mundial, além do desempenho dos brasileiros ser baixíssimo nas provas internacionais, a Unesco classifica o Brasil como um país com Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE) médio, que caminha na direção certa, mas ainda precisa andar muito para ter um bom nível de educação. Como Willian Taciro mesmo pontua na apostila Atualidades (Ed 12), garantir escola para todos é fácil outra questão é dar educação de qualidade. Estamos entre os países que pior lêem.

Mas, até que ponto o ‘saber ler e compreender’ é bom para o país? É bom para o cidadão. É bom para criar competências e habilidades. É bom para formar opiniões críticas. Mas formar opiniões críticas é exatamente o que o governo não quer que aconteça. Afinal, é mais fácil conduzir uma população ignorante do que uma instruída.

O analfabetismo funcional atrasa o desenvolvimento das pessoas, as obriga, muitas vezes, a ter um emprego medíocre, uma vida medíocre. Não é bom para a população, mas é conveniente para o nosso governo.

Fonte: Apostila de Atualidades (Ed 12, pág 22)

Por: Jessica Y. – 22

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